Enquanto nossa amiga se embriaga de amor na linda cerimônia de casamento de seu irmão, recupero-me da sexta celebrada em alto estilo por que simples e cheia de afetos. E, claro, muito vinho.
Se hoje fosse trabalhar, prescreveria para uma boa ressaca: água, dorflex (a gente gosta mais que namorado, nessas horas), café quente e amargo, frutas, larica o dia todo, chamego com quem a gente gosta e... reflexões sobre o amor!
Coisa boa é amar!
Amar com alegria é melhor ainda!
Tenho me concentrado em aprender a amar. Tem gente que já vem pronta e parece saber estas coisas timtimportimtim. Eu pelejo!
A gente-sedução perniciosa, alimentada pela vaidade da conquista pela conquista, às vezes lança mão de joguetes egóicos quando não sabe como quer partilhar com alguém o amor. Ou quando não se importa com isso, por que não se importa com o outro.
Não é bom não! Recentemente caí nessa. Por vezes, a gente-bobinha se esquece que esta grande roda de capoeira que chamamos vida, nos dá rasteira que nos põe do alto abaixo. Por isso já se cantou: é preciso estar atento e forte!
Com as raízes no chão, o povo em pé (nossas irmãs árvores) segue lindamente recebendo e doando sua vida; em silêncio, dançando com seus sons. Estão nos contando: aceita o chão! Aceita a terra de onde a gente vem, que é parte de nós e é pra onde a gente vai também.
Assim, quando toma uma rasteira, a gente é convidada a lembrar que sabe se levantar, com apoios ou sem; lembra que aprendeu a caminhar e que pra "dar a volta ao mundo" é um passo atrás de outro. No ritmo que só nós saberemos fazer existir.
E assim voltar a girar a roda da capoeira que chamamos vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário